Image hosted by servimg.com
 

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Novo endereço do blog

Olá Pessoal

Devido aos problemas que tive com o layout deste blog, que até o momento permanecem sem solução, decidi mudar o endereço do blog...

O novo endereço é Lendas e Deuses

A partir de agora, as postagens serão feitas lá.

Obrigada

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Mitologia Irlandesa

Acabei de encontrar este vídeo na net e achei muito interessante.

Marcadores:

Problemas

Olá,

Como podem ver estou tendo problemas com layout deste blog, que parece ter criado vida própria..rs
Durante o último mês tentei em vão resolver o problema, mas continuarei tentando.

Á partir desta semana, voltarei a postar normalmente, o próximo post será sobre a Deusa Brigid. Aguardem.

Até Mais!

segunda-feira, 4 de maio de 2009


Rá (ou Re), o todo poderoso e invencível deus-sol, começou sua vida nas águas primordiais. Viveu por muito tempo no centro de um botão de lótus, e mantinha os olhos bem fechados para não perder o brilho. Mas, um dia, elevou-se em toda a sua glória e tornou-se o deus Re.
Primeiro, ele criou os humanos – alguns dizem que de suas lágrimas – e então ordenou a inundação anual do Nilo, que determinava as estações e trazia a fertilidade ás suas margens. Circundou-se a si próprio e, do sangue derramado, criou Sia e Hu, personificações da inteligência e da autoridade. Depois disso, reinou pacificamente pelo resto de sua juventude.
O principal centro de seu culto era Heliópolis, que em grego significa “cidade do sol”. Assumindo o aspecto de Atum, o deus criador, Re criou Shu, o ar, e Tefnut, a umidade, aos quais gerou independentemente e os fez nascer cuspindo-os da boca. Os filhos da irmã e do irmão eram a deusa do firmamento, Nut, e o deus da terra, Geb. As uniões incestuosas continuaram a ocorrer entre as divindades até que nove deuses principais, conhecidos como os Grandes Enéades de Heliópolis, reinaram sobre o Egito Antigo.
Re tinha um nome secreto, que só ele conhecia – até que a Deusa Isis conseguiu descobri-lo por meio de truques. Esse nome tinha o poder de dar ou tirar a vida, quando pronunciado em voz alta. Todas as manhãs, Re se banhava antes de iniciar sua tarefa diária de atravessar o oceano do céu desde Manu, a montanha onde nascia, até chegar ao horizonte do poente. No caminho, ele passava por doze províncias do seu reino e ficava uma hora em cada uma. Então, desaparecia no mundo inferior. Para evitar que o mundo ficasse no escuro, ele criou a Lua.
A viagem de Re através da terra dos mortos era menos pacifica. Lá a serpente do Caos, Apófis reinava soberana. O demônio senhor das trevas odiava o deus-sol e todas as noites o atacava ferozmente enquanto ele atravessava o fundo dos oceanos para voltar ao oriente. Mas, embora Apófis tivesse obtido algumas vitórias recentes – uma vez engolira o barco do deus-sol durante um eclipse, cuspindo-o depois -, sempre era derrotada.
Rei dos deuses, Re era o deus dos reis. Os próprios reis se diziam seus descendentes e eram considerados reencarnações de Re: as pirâmides que formavam eram dedicadas ao sol. Os faraós incluíam Re aos seus nomes – uma garantia de sua autoridade divina – e, seguindo o exemplo de seus ancestrais divinos, praticavam o incesto dentro da família real.
Esse deus era representado como um homem coroado com o disco solar, ou com a cabeça de um falcão coroada com o uraeus, a cobra de ouro sagrada que cuspia chamas para destruir os inimigos de Re. Os obeliscos, os primeiros a receber sua luz ao amanhecer, eram símbolos de seu culto.
O deus-sol finalmente tornou-se velho e senil e, achando os humanos muito problemáticos, deixou a terra para morar no céu.


Retirado do livro: O Livro de Ouro dos Deuses e Deusas.

Marcadores:

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Gaia



Gaia, Géia ou Gê era a deusa da Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Segundo Hesíodo, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos.

Tal como Caos, Gaia parece possuir uma natureza forte, pois gera sozinha, Urano, Pontos e as Montanhas. Hesíodo sugere que ela tenha gerado Urano com o desejo de se unir a alguém semelhante a si mesma em natureza. Isso porque Gaia personifica a base onde se sustentam todas as coisas, e Urano é então o abrigo dos deuses "bem-aventurados".

Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs, após, os Ciclopes e os Hecatônquiros (Gigantes de Cem Mãos). Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano, durante a noite não percebesse sua presença. Ao descer, Urano, para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Cronos lançou os testículos de Urano ao mar, mas algumas gotas caíram sobre a terra, fecundando-a. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os Gigantes, as Eríneas e as Melíades.

Após a queda de Urano, Cronos subiu ao trono do mundo e libertou os irmãos. Mas vendo o quanto eram poderosos, também os temia e os aprisionou mais uma vez. Gaia, revoltada com o ato de tirania e intolerância do filho, tramou uma nova vingança.
Quando Cronos se casou com Réia e passou a reger todo o universo, Urano lhe anunciou que um de seus filhos o destronaria. Ele então passou a devorar cada recém nascido por conselhos do pai. Mas Gaia ajudou Réia a salvar o filho que viria a ser Zeus. Réia então, em vez de entregar seu filho para Cronos devorar entregou-lhe uma pedra, e escondeu seu filho em uma caverna.

Já adulto, Zeus declarou guerra ao pai e aos demais Titãs com a ajuda de Gaia. E durante cem anos nenhum dos lados chegava ao triunfo. Gaia então foi até Zeus e prometeu que ele venceria e se tornaria rei do universo se descesse ao Tártaro e libertasse os três Ciclopes e os três Hecatônquiros.

Ouvindo os conselhos de Gaia, Zeus venceu Cronos, com a ajuda dos filhos libertos da Terra e se tornou o novo soberano do Universo. Todavia, Zeus realizou um acordo com os Hecatônquiros para que estes vigiassem os Titãs no fundo do Tártaro. Gaia pela terceira vez se revoltou e lançou mão de todas as suas armas para destronar Zeus.
Num primeiro momento, ela pariu os incontáveis Andróginos, seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os orgãos genitais femininos e masculinos. Os Andróginos surgiam do chão em todos os quadrantes e escalavam o Olimpo com a inteção de destruir Zeus, mas, por conselhos de Têmis, ele e os demais deuses deveriam acertar os Andróginos na coluna, de modo a dividi-los exatamente ao meio. Assim feito, Zeus venceu.

Em uma outra oportunidade, Gaia produziu uma planta que ao ser comida poderia dar imortalidade aos Gigantes; todavia a planta necessitava de luz para crescer. Mas ao saber disto Zeus ordenou que Hélios, Selene, Éos e as Estrelas não subissem ao céu, e escondido nos véus de Nix, ele encontrou a planta e a destruiu. Mesmo assim Gaia incitou os Gigantes a colocarem as montanhas umas sobre as outras na intenção de subir o céu e invadir o Olimpo. Mas Zeus e os outros deuses venceram novamente.
Enfim, Gaia cedeu e acordou com Zeus que jamais voltaria a tramar contra seu governo. Dessa forma, ela foi recebida como uma deusa Olímpica

Marcadores:

Criação - Mitologia Yorubá


Na mitologia iorubá o deus supremo é Olorun, chamado também de Olodumare. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun.
Olorum criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem.
Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou o homem de pedra - era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo. Fez um ser de ar que depois de pronto retornou ao que era, apenas ar. Tentou, ainda, o azeite e o vinho sem êxito.
Triste pelas suas tentativas infecundas, Oxalá sentou-se à beira do rio, de onde Nanã emergiu indagando-o sobre a sua preocupação. Oxalá fala sobre o seu insucesso. Nanã mergulha e retorna da profundeza do rio e lhe entrega lama. Mergulha novamente e lhe traz mais lama. Oxalá, então, cria o homem e percebe que ele é flexível, capaz de mover os olhos, os braços, as pernas e, então, sopra-lhe a vida.

Fonte: Wikipédia

Marcadores:

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mitologia Hindu


No início, tudo era repouso e equilíbrio, só Brahman existia.

Houve então a primeira vibração, Om, o Som Primordial e a partir dele
todo o universo foi criado.

A partir daí surge a trindade hindu, formada por Brahma, Vishnu e
Shiva, que correspondem às 3 Gunas, ou as características, atributos ou
qualidades de toda a criação.

As 3 Gunas são: Rajas, o movimento e o dinamismo; Tamas, a inércia e a
estagnação; Sattva, o equilíbrio e a harmonia.

Brahma representa Rajas, o movimento, responsável pela criação.
Vishnu representa Sattva, o poder de existência, preservação e proteção.
Shiva representa Tamas, o poder de dissolução do universo.


Acervo Pessoal

Marcadores: